Os pontos turísticos da Escócia são um resumo de tudo o que o país tem de melhor: história, paisagens encantadoras e construções centenárias.
Se você adora castelos, saiba que há cerca de 3.000 deles no território escocês. Gosta de aventura? O país está cheio de ilhas e montanhas para praticar esportes radicais. Não faltam atrativos para agradar aos mais variados perfis de viajantes. 😉
Se você estiver em Londres, portanto, nossa dica é: aproveite a facilidade de locomoção na Europa e faça um bate-volta até a Escócia. Há diversas alternativas de transporte, incluindo trem, avião, ônibus ou o próprio carro. Neste artigo, “Descubra como viajar de Londres para a Escócia”, explicamos direitinho como são as rotas.
Agora, vamos ao que interessa: o que fazer em solo escocês? Quais são os pontos turísticos da Escócia? Descubra abaixo. ✌️
Apesar da Escócia ser um país relativamente pequeno, cobrindo apenas o terço norte da ilha da Grã-Bretanha, isso não significa que seja fácil resumir seus pontos turísticos. São muitas atrações e os cenários imperdíveis que merecem um espacinho no roteiro do visitante. Para ajudar a montar seu itinerário, confira quatro sugestões de pontos turísticos:
1. Castelo de Stirling
O lendário Castelo de Stirling, um dos mais importantes da Escócia. Foto: iStock, Getty Images
Um dos mais importantes da Escócia – do ponto de vista arquitetônico e histórico -, o Castelo de Stirling já foi palco de batalhas e morada de reis e rainhas, portanto teve um papel significativo para o país. Sua localização é estratégica: ele foi construído em cima de um monte íngreme de origem vulcânica, o que o torna ainda mais imponente.
Entre os anos de 1100 e 1685, o Castelo de Stirling foi uma das residências oficiais dos reis e rainhas escoceses e nele ocorriam as reuniões da Corte. Posteriormente, até 1964, ele também serviu como quartel-general de diferentes regimentos. Entrar no local é como dar um mergulho na história.
2. Ilha de Skye
O inacreditável Vale das Fadas. Foto: iStock, Getty Images
Se você gosta de contemplar paisagens incríveis e partir em excursões repletas de aventura, não pode deixar de conhecer a Ilha de Skye, nas terras altas (as famosas Highlands) da Escócia. Intimista e encantadora, com apenas 10 mil habitantes, ela guarda alguns dos cenários mais belos do território escocês.
Entre as paisagens que você precisa contemplar, é possível mencionar a da Cordilheira Cuillin, onde é possível se aventurar em trilhas, a formação rochosa Storr, que pode ser escalada até o topo de seus 50 metros de altura (isso se você tiver coragem, claro! 😜), o Kilt Rock, um penhasco de basalto em formato hexagonal e o Fairy Glen, também conhecido como Vale das Fadas, um lugar mágico e colorido repleto de colinas verdejantes.
3. Lago Ness
O lendário Lago Ness. Foto: iStock, Getty Images
A Escócia resguarda um dos pontos turísticos mais lendários da humanidade: o Lago Ness. Com 37 km de comprimento e 226 metros de profundidade, ele é o maior corpo de água doce de todo o Reino Unido – e nunca congela. Mas o principal motivo de sua fama não é a magnitude, e sim um suposto monstrinho que o habita.
Tudo começou em 1933, quando um jornal regional publicou o relato de um patrulheiro, que afirmava ter visto um monstro no lago. Surgia, assim, a lenda do Monstro do Lago Ness, ou simplesmente Nessie. À época, as pessoas começaram a frequentar os arredores do lago armadas, na tentativa de capturar a fera. Até o governo exigir o fim da caçada.
Até o presente, já somam-se mais de 1.000 relatos de pessoas afirmando ter avistado o monstro nas águas. O mais recente foi em 2 de novembro de 2011. E você, acredita na lenda de Nessie? 😋
4. Lewis and Harris
Lewis & Harris é uma ilha repleta de paisagens encantadoras e praias incríveis. Foto: iStock, Getty Images
No oeste da Escócia, Lewis and Harris é uma ilha formada por dois territórios: Lewis e Harris, resguardando algumas das mais belas paisagens do território escocês. O cenário contempla formações rochosas com mais de milhões de anos, além de vilas medievais e praias charmosas, como Scarista, Huisinis, Dailbeag e Huisinis. Aproveite!
A Escócia não é conhecida apenas pelos seus belos Castelos, tecido xadrez, kilts e gaita de foles, mas também pelas suas lindas e inconfundíveis paisagens verdes.
Nós fizemos uma viagem de carro de 4 dias pela Escócia, e visitamos lugares magníficos! Separei 10 deles que você não pode perder quando visitar a Escócia!
1. St Andrews Cathedral
St Andrews, localizada na costa leste da Escócia, no condado de Fife e banhado pelo Mar do Norte, é uma cidade cheia de história e cultura, apesar de seu pequeno tamanho. Foi a primeira cidade universitária no país (1140) e antiga capital eclesiástica até a Reforma, em 1560, e um santuário para os golfistas de todo o mundo.
Suas principais e inúmeras ruas de paralelepípedo, edifícios universitários e igrejas medievais convergem sobre as ruínas da catedral, do século XII.
A história de St Andrews, segundo os escoceses – St Andrews, conhecido no Brasil como Santo André, é o padroeiro da Escócia. Seu dia é celebrado em 30 de novembro com uma série de eventos por toda a Escócia. Segundo a história, Andrew foi um pescador da Galiléia, que costumava trabalhar no Mar Morto antes de se tornar um discípulo de Jesus Cristo. Na Grécia, ele acabou crucificado pelos romanos, em uma cruz em forma de X. Seus restos mortais foram transferidos a Constantinopla. Segundo a lenda escocesa, um monge grego responsável por guardar os restos mortais de Andrew recebeu uma visão divina. Na visão lhe foi pedido que ele levasse os restos mortais de Andrew aos “confins da terra”, onde estariam seguros. Ele saiu de Constantinopla e seguiu uma longa viagem marítima até desembarcar na costa de Fife, na Escócia, onde hoje fica a cidade costeira de St Andrews.
A cidade foi palco dos grandes confrontos religiosos da Escócia e é o lugar onde foi inventado jogo de golfe. A cidade também é conhecida mundialmente pela sua universidade, a terceira mais antiga do mundo de língua inglesa e uma das universidades mais prestigiosas do Reino Unido e foi lá também que o príncipe William e a Kate se conheceram, quando estudavam na renomada faculdade de St. Andrews. Além disso, St Andrews atrai milhares de visitantes todos os anos devido aos seus belíssimos campos de golfe, à sua incrível paisagem costeira e às suas praias de areia fina. Recomendo muito o passeio, é bem interessante e fica menos de uma hora de Edimburgo.
2. Glenfinnan – Viaduto de Glenfinnan – Glenfinnan monumento e o Trem a vapor “Jacobite”
Vila Glenfinnan está situado na A836, alguns 14 milhas a oeste de Fort William, e é mais conhecido talvez pelo viaduto, que faz parte do lendário filme Harry Potter e é por isso que a linha é também referido como “Linha Expresso de Hogwarts”. Se você deseja obter uma visão completa do viaduto, você precisa para subir a colina logo atrás do centro de visitantes do monumento de Glenfinnan, no lado norte da estrada. Se você planejar com antecedência e verificar os horários do Jacobite você pode ser capaz de ver o trem a vapor cruzando o viaduto as 11:20 ou 15:00 – uma visão “mágica” para os fãs de Harry Potter.
O trem Jacobite Steam é executado pela West Coast Railways, uma empresa sediada na Inglaterra que executa algumas outras linhas ferroviárias. Eles começaram a operar o Jacobite em 1995, mas só agora, à pouco tempo, que a linha ficou famosa, graças à popularidade dos filmes de Harry Potter.
A viagem passa por algumas das mais esplêndidas paisagens da Escócia. A partir de Fort William, ele viaja ao longo das margens do Loch Eil, pára por meia hora na estação de Glenfinnan (10:56 -11:25) e continua a Mallaig, onde há serviço de balsa para a Ilha de Skye.
O destaque da viagem é quando o trem atravessa o viaduto Glenfinnan, onde os passageiros tem uma vista deslumbrante do Monument Glenfinnan e Loch Shiel.
Glenfinnan Monument e Loch ShielThe Glenfinnan viaduto é apenas um dos lugares mais interessantes para visitar. Norte do Loch Shiel, sul da estrada principal, está o monumento Glenfinnan e Visitor Centre do National Trust for Scotland que mantém o site para a memória da Revolta jacobita de 1745. O monumento foi erguido em 1815 é uma homenagem aos homens do clã que lutaram e morreram pela causa jacobita. Interessante saber é que centenas de simpatizantes jacobitas ainda se reúnem no monumento todos os anos no sábado mais próximo do dia 19 de agosto. O monumento e o centro de visitantes estão abertos durante todo o ano. Adultos pagam £ 3,50.
Assista o video da viagem ( algumas imagens feitas com o drone)
3.Castelo Skalter
Castelo Stalker, que traduzido significa “Falconer” foi construído em 1320 e pertenceu ao clã MakDugalov. Desde aquela época, suas paredes têm experimentado uma enorme quantidade de conflitos e guerras que afetaram o estado da estrutura.
O seu acesso é um pouco difícil. O Castelo Stalker situa-se em uma ilha que atualmente é considerada desabitada, e é apenas alcançável quando está maré baixa, mas que mesmo assim é bastante procurada pelos turistas do mundo inteiro! O castelo é mais famoso por ter aparecido no “Monty Python e o Santo Graal”. Sua arquitetura é bastante autêntica e, hoje, é considerada uma das torres medievais mais bem preservadas da Escócia.
Fica na costa oeste da Escócia, Localizado em Argyll e Bute.
4.Castelo Kilchurn
Construído em 1450, o Castelo Kilchurn é apenas uma ruína situada na Escócia, cujo acesso é bastante dificultado nos períodos de cheia e, por isso, seu período de visitação ocorre apenas no verão. Em 1740, tentaram vendê-lo para o governo, mas os proprietários não obtiveram sucesso, tendo então que abandonar o castelo, deixando-o extremamente danificado com o passar do tempo. Uma pena saber que um castelo tão bonito foi abandonado dessa forma.
Em 1.760, o castelo foi danificado por um raio e foi completamente abandonado, os restos de uma torre ainda estão de cabeça para baixo no centro do pátio, que comprova a violência da tempestade ocorrida.
A ruína está atualmente sob os cuidados da Historic Scotland, e é aberto ao público durante o verão. O acesso durante o verão só ocorre por meio de barcos que partem do cais de Lochawe, ou a pé desde Dalmally. É só estacionar no estacionamento à beira da estrada e seguir uma trilha de mais ou menos 10 minutos até o castelo, vale muito à pena a caminhada, pode acreditar!
onde: nordeste de Loch Awe em Argyll
5.Castelo Eilean Donian
Então, venho aqui cheia de humildade, definir este famoso castelo escocês, que temos visto em inúmeros filmes como: Os Imortais (1986), Rob Roy (1995), 007: O Mundo Não é o Bastante (1999), The Trap (1999) ou Elizabeth: The golden Age (2007). Localizado na sua própria ilha, entre Loch Duich e Loch Alsh, poucos kilometros da ponte que atravessa para a ilha de Skye. A imagem deste castelo é conhecido em todo o mundo. Fica 4hrs de Edimburgo de carro, valeria à pena deslocar essa distâcia toda por um castelo?
O castelo do lado de fora, tem uma aparência mais antiga, enquanto no interior é muito moderno, pelo menos para um castelo do século XIII. A sala de estar, cozinha ou os quartos, estão como se pessoas ainda vivessem lá, eles recriaram cenas da vida diária de momentos que parecem, estarmos visitando a casa da avó, neste caso, avó escocesa 🙂 , é claro. Nós podemos até mesmo ver um mural com fotos do aniversário de 70 anos de um membro do clã MacRae.
Respondendo a pergunta do inicio, a minha opinião é que sim, vale a pena ir ao castelo Eilean Donan, mas não só para visitar no interior, mas em torno dele todo e apreciar a impressão tipicamente escocesa que nos oferece, e nos imaginarmos, como seria a vida dentro desta fortaleza que é um símbolo da Escócia. Outra coisa bem legal é que o castelo fica bem próximo da Isle of Skye.
Mais informações: www.eileandonancastle.com
Entrada: adultos 7£
Cronograma: marco – Outubro 10:00 às 18:00 horas.
Julho e Agosto abrir às 9:00. Última admissão às 17:00.
Fotos e vídeo proibida dentro.
6.Edimburgo
Se fizéssemos um raio-x de Edimburgo veríamos como a cidade é definida em dois níveis: Na parte superior é conhecida como Cidade Velha e na parte de baixo a cidade nova, ambos reconhecidos em 1995 Património da Humanidade pela UNESCO. A rua principal – Princes Street com o Princess gardens, dividem a cidade velha da nova e ambas as áreas são ligados pela Ponte – North Bridge.
A cidade Velha, e uma área que parece mais com um cenário de um filme do século XVIII. Royal Mile é a rua principal da Cidade Velha, que liga o Castelo de Edimburgo com o Palácio Holyroodhouse. Durante o mês de agosto acontece o Festival de Edimburgo, e a rua se transforma num palco de arte, uma atmosfera boa que poucos lugares têm.
7.Forth Bridge
Na Escócia, nem tudo é verde ou medieval.
South Queensferry é uma pequena cidade localizada á cerca de 16 Km de Edimburgo conhecido por suas pontes: Ponte Forth Road e Forth Rail Bridge cruzando o Firth of Forth, resultado do último período glacial na Grã-Bretanha.
O Forth Bridge Road é uma ponte suspensa de dois quilômetros e meio, que serve como uma estrada para o tráfego de veículos. Foi o reconhecida por v ser a maior ponte suspensa da Europa na época em que foi construído (entre 58 e 64).
Mas o verdadeiro rei da festa é o seu paralelo, o Forth Rail Bridge, que é a ponte sobre a qual corre o trem, construído no final de s. XIX e importante porque foi a primeira estrutura feita inteiramente de aço.
Dizem que até 1917 o Forth Rail Bridge foi também a ponte mais longa do mundo. Desde abril de 2001, a ponte alcançou o status de um monumento nacional e em 2011 foi apresentado como um candidato a património mundial pela Unesco.
South Queensferry é o ponto de partida para as numerosas ilhas que estão no Firth of Forth. A partir do cais você pode tomar ferrys, de alguma empresa de ferry (Maid of the Forth Tours ou Forth) que realizam os passeios.
8.Highlands Cows ( vacas escocesas)
Existe na Escócia uma raça de vaca com características bem diferentes: chifres encurvados, franja longa pendente sobre os olhos e pelagem densa e desgrenhada sobre o corpo robusto.
Essa raça é uma das mais antigas e há séculos resiste ao clima severo das Terras Altas e ilhas da Escócia. Sua franja grande e um tanto engraçada tem um papel muito importante. No inverno, protege os olhos do vento, da chuva e da neve. No verão, a proteção é contra insetos que poderiam causar uma infecção.
9.Portree – Isle of Skye
Portree é a maior cidade da Ilha de Skye, a cidade vive da pesca e do turismo. Com poucos habitantes e um porto enquadrado em um penhasco. Esta pequena aldeia está localizada em meio à imensidão da natureza, o que o torna a sua paisagem ainda deslumbrante e pitoresca, o maior charme da vilazinha são as fileiras de casas de três andares no penhasco onde as paredes e portas, são pintados em cores diferentes, tornando a vista ainda mais impressionante. E também devo mencionar que as gaivotas afirmam ser as rainhas do lugar. Aparentemente, não há muito a fazer por aqui, é apenas uma bela cidade que cheira fish and chips (comida típica do Reino Unido – peixe frito empanado com batatas fritas). Existem vários passeios de barco que saem do porto também.
10.Urquhart Castle e Loch Ness
Sobre um promontório no lago, em uma localização estratégica, o castelo em ruínas Urquhart é um dos mais visitados na Escócia sob as águas escuras do Lago Ness.
As Terras Altas da Escócia são ricas em histórias, e o castelo Urquhart, rodeado pela natureza e banhado em um dos lagos mais místicos do mundo, alimentou a lenda de Nessie e deu um grande impulso no turismo. Urquhart situa-se no coração das Terras Altas da Escócia e se estende ao longo de 37 km, com águas estreitas e escuras. O Loch Ness, um dos maiores lagos de água doce escocesa ao lado de Loch Lomond, tornou-se uma fonte de intriga e misticismo com a criatura marinha “Nessie” (besta mitológica para alguns; decepção para os outros )… cujo a lenda atravessou fronteiras, e hoje é um grande ímã turístico para os vales do Great Glen, que recebe muitos visitantes na área a cada ano. Mas foi em 1933, que a notícia da aparição de Nessie no lago Ness se espalham. Embora nunca houve evidência de Nessie, além de algumas fotos questionáveis, por décadas o mundo elabora teorias para explicar a existência de sombras e movimentos no Loch Ness. O mistério, longe de esmorecer, promete continuar alimentando o turismo em Inverness e Loch Ness.
De Singapura a País de Gales, conheça lugares surpreendentes..
Confira a seguir as principais características de 5 locais de estudo, selecionados e comentados por especialistas ouvidos por EXAME.com:
1. Singapura
Ao lado do mandarim, do malaio e do tâmil, o inglês é uma das línguas oficiais desta cidade-estado que serve como porta de entrada para a Ásia. “Estudar em Singapura é interagir com uma vasta gama de nacionalidades ao mesmo tempo, o que é muito valioso para experiência cultural do intercambista”, diz Arakaki.
Berço de startups e referência para o mundo corporativo, o destino é especialmente procurado por quem quer aprender inglês voltado para o mundo dos negócios. A diretora da EF Education First Brasil também menciona como vantagens o fato de Singapura ser uma cidade segura, moderna e com excelente transporte público. Não é preciso tirar visto para estadias de até quatro semanas.Esqueça os BRICS:Os novos queridinhos são os TICKS
Também há boas opções para quem gosta de compras, passeios culturais e até praias. A localização geográfica estratégica ainda abre a possibilidade de fazer turismo por países do sudeste da Ásia com baixo custo, como Bali, Tailândia e Filipinas.
O principal inconveniente da escolha, segundo Arakaki, tem a ver com a distância do país em relação ao Brasil. Além de o voo até lá ser longo e cansativo, a passagem de avião também é mais cara. “O custo de vida em Singapura não costuma ser considerado vantagem nem desvantagem, já que é relativamente próximo ao de São Paulo”, diz ela.
2. País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia
Ofuscados pela Inglaterra, os outros três países que compõem o Reino Unido são frequentemente esquecidos por quem só têm olhos para a terra da rainha Elizabeth II.
Mas País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte têm muito a oferecer, segundo Passarelli, a começar pelo fato de terem cidades com custo de vida bem mais baixo do que Londres ou mesmo Dublin.
“Outra vantagem importante é o fato de haver muito menos brasileiros do que os principais destinos de intercâmbio, e até menos do que em lugares mais incomuns como Malta ou África do Sul”, aponta o diretor da Descubra o Mundo.
Passarelli diz que em nenhum dos três há necessidade de visto para estadias de até seis meses, o que também pode ser considerado um diferencial. É tempo suficiente para explorar as montanhas, cachoeiras, trilhas e castelos da região, além de aproveitar a proximidade com outros países da Europa para visitá-los.
Para fazer turismo entre as aulas de inglês não sobram opções: em Cardiff, no País de Gales, há um museu especial para fãs da série “Doctor Who”; em Belfast, na Irlanda do Norte, existe um museu dedicado à memória do Titanic; e em Edimburgo, na Escócia, há uma grande quantidade de destilarias de uísque com visitação aberta para apreciadores da bebida.
É claro que nem tudo é perfeito. Embora seja o idioma oficial dos três países, o inglês falado no País de Gales, na Escócia e na Irlanda do Norte tem, em cada um deles, seus sotaques, particularidades e gírias com as quais o brasileiro não está acostumado —mas nada que dificulte o aprendizado da língua, promete Passarelli.
Como a moeda é a libra esterlina, a conta pode ficar bastante alta no final. Entre os três, o custo de vida é mais baixo na Irlanda do Norte, seguido por País de Gales e só então pela Escócia, a mais cara.
Outra desvantagem é o fato de que as cidades desses países são bem menores quando comparadas a grandes capitais, como Londres. O ritmo, portanto, pode ser um pouco “calmo demais” para algumas pessoas.
3. África do Sul
Com custo de vida acessível e moeda oficial (rand) desvalorizada diante do real, a África do Sul tem ganhado adeptos entre intercambistas brasileiros em tempos de crise. Mas as vantagens do país não se resumem à questão financeira.
“O processo de visto não é tão burocrático quanto em outros países”, explica Passarelli. “Você não precisa do documento para estadias de até três meses e tem relativa facilidade para estender esse prazo se tiver interesse em ficar mais tempo”. Cape Town ou Cidade do Cabo é a cidade mais procurada pelos brasileiros.
Além de ter uma história rica e complexa, a sociedade sul-africana tem uma cultura afável e costuma ser receptiva com estrangeiros. O destino também traz boas opções de atividades ao ar livre, trilhas na natureza, safáris e esportes de aventura. Também existe a possibilidade de combinar o estudo com trabalhos voluntários na área social.
Passarelli menciona, entre as desvantagens, o fato de que o sistema de transporte não é tão bom quanto em outros destinos mais comuns de intercâmbio. “Não é possível conciliar estudo de idioma e trabalho remunerado e a segurança é menor do que em países mais desenvolvidos, é mais parecido com o Brasil nesse sentido”, diz ele.
4. Costa Rica
Considerado o país mais próspero da América Central, a Costa Rica é uma escolha interessante para quem deseja estudar espanhol sem enfrentar os custos altos da experiência em cidades espanholas como Madri ou Barcelona.
“Além de custo de vida mais baixo, o país não exige visto para estrangeiros e é seguro”, diz Arakaki. “Outros atrativos são a hospitalidade da população, clima agradável o ano inteiro e a grande quantidade de praias e belezas naturais”, explica.
Para quem pensa em se divertir nos intervalos das aulas de espanhol, a principal oferta está ligada à natureza do país. Surfe, esportes radicais e trilhas ecológicas em parques nacionais estão entre as atividades mais procuradas pelos intercambistas.
O país, contudo, é alvo de preconceitos por ainda ser visto exclusivamente como destino de férias. Além disso, sofre com os óbvios problemas de país em desenvolvimento, com deficiências no sistema transporte público, por exemplo.
5. Malta
Em 2004, o minúsculo país ingressou na União Europeia e alguns anos depois entrou para o espaço Schengen, um acordo de abertura de fronteiras e livre circulação no Velho Continente. A inclusão de Malta no bloco europeu ajudou o país a se tornar um destino mais conhecido e atraente para turistas e estudantes internacionais, explica Bruno Passarelli, CEO da Descubra o Mundo.
“Malta começou a ser vista como uma boa alternativa porque não exige um visto específico para estadias de até 90 dias”, explica ele. “Outro grande atrativo é o baixo custo, que a torna um dos destinos mais acessíveis da Europa”. O custo de manutenção também é relativamente baixo.
O clima mediterrâneo agrada aos brasileiros mais friorentos: os verões são quentes e os invernos são amenos. Além disso, a beleza natural também costuma agradar, e um rochedo na ilha de Gozo foi até cenário da série “Game of Thrones”.
Entre os inconvenientes, é preciso lembrar que o arquipélago não apresenta o mesmo grau de desenvolvimento de outros países da União Europeia, e por isso conta com serviços públicos de qualidade relativamente baixa. Passarelli menciona a ineficiência dos transportes como um problema que incomoda muitos brasileiros, amenizado apenas pelo fato de que o país tem pequenas dimensões — 316 km² de área terrestre — e por isso pode ser facilmente percorrido a pé.
Outra desvantagem é a relativa falta de opções de lazer além das praias. Mesmo as maiores cidades podem ser bastante pacatas e vazias, o que pode entediar algumas pessoas.